quinta-feira, 21 de junho de 2012

É tempo de comida junina

Às vésperas da comemoração das festas juninas, algumas padarias e empórios já se preparam para oferecer pratos típicos por encomenda. Aqui vão algumas opções de lugares onde é possível encontrar receitas genuínas, deste período festivo, que são bem elaboradas e trazem leve toque gourmet. Confira.

 

Parla Deli

Com várias opções, a padaria oferece comidas típicas e ingredientes mais sofisticados para encomendas durante o período junino. Entre os pratos disponíveis estão canjica, bolo de milho, tapiocas, mugunzá, pamonha e rocambole de pamonha, cocadas e pãezinhos. A carta de vinhos também estará a disposição junto com queijos finos.
Av. Rosa e Silva, 1305, Graças, Recife/PE (Próximo ao Country Club)
Funcionamento: Segunda a Sábado, Das 7h às 22h
Domingos e feriados, das 8h às 21h
Fone: (81)3268.5849

Mutti Delicatessen

Sob o comando da chef Hellida Kelsch, a casa conta com as mais diversas opções de comidas juninas, desde as mais tradicionais, como bolos de milho, fubá e macaxeira, canjica, pamonha, pé de moleque até pratos como o Manuê, que é a massa de fubá de milho assada na palha da bananeira. A chef prepara ainda para o período festivo, sugestões de mini sanduíches como o francesinho com pasta de queijo do reino e mortadela e o cachorro quante, que é um dos carros chefes da casa. As encomendas podem ser feitas até o dia 20 deste mês e o cliente poderá optar entre grandes ou pequenas quantidades. Destaque também para pedidos personalizados que contam com um toque da chef.
Av. 17 de Agosto, 61, Parnamirim, Recife/PE
Fone: (81) 3268.9800

Mãos de Fada

Há dez anos em Recife, as bezerrenses Socorro Litwak e suas filhas, Michele, Sheila e Simoni preparam doces e bolos personalizados. A grife traz algumas opções feitas especialmente para o São João, como os docinhos de brigadeiro branco em forma de milho verde e o de coco, em formato de pamonha. Além destas sugestões, a Mãos de Fada traz um bolo que é executado igual a uma sanfona e uma linha de bolos típicos como de Tapioca, Macaxeira, entre outros. O quilo pode variar entre R$ 18, os mais comuns, e R$ 20, especificamente o de Souza Leão. Já os docinhos podem variar entre R$ 2,90 e R$ 3,10 e devem ser encomendados com antecência. Os pedidos exclusivos para o período junino seguem até a quarta (20).
Rua Prof. Ageu Magalhães, 84, Parnamirim, Recife/PE
Fone: (81) 3265.2504

Além do Pão

A padaria já está nos preparativos para o período junino, inclusive já aceita encomendas para as festividades. Quem for a casa, poderá encontrar diversos bolos tradicionais como os de milho, fubá e macaxeira, além de receitas de canjica, pamonha, munguzá, pé de moleque, exceto milho verde assado e cozido. Os pedidos podem ser personalizados, de acordo com o que o cliente desejar.
Rua Professor Augusto Lins e Silva, 211, Boa Viagem, Recife/PE
Fone: (81) 3462.5268 | 3462.7049 | 9657.0861

Casa dos Frios

Este ano, a tradicional loja pernambucana não estará aceitando encomendas, mas disponibilizará todas as opções juninas para aqueles que quiserem degustar em casa. Entre as opções, que já estão disponíveis desde o início do mês, os genuínos bolos de souza leão, pamonha de forno, bolo de mandioca e de macaxeira, além de todas as outras sugestões que levam a marca da casa.
Avenida Rui Barbosa, 412, Graças, Recife – PE,
(81) 2125.0000/

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Mercado gastronômico em alta: 10 mandamentos para criar um restaurante

Food Service Company, empresa que atua no planejamento de empreendimentos gastronômicos, indica estratégias para entrar no setor.

 

Restaurantes - Onde Ir





















O mercado da gastronomia está em franca expansão. Com a economia brasileira em bom momento, todos os dias surgem novos restaurantes, bares e hotéis em todo o Brasil. Surgem... e desaparecem com intensa velocidade. Em muitos destes casos há falha na concepção e na gestão do estabelecimento. Para minimizar riscos, a Food Service Company, maior empresa do Brasil em planejamento, concepção e execução de empreendimentos gastronômicos, indica 10 mandamentos para a criação de um restaurante. 

“São dicas simples, porém valiosas para quem pretende abrir seu próprio restaurante ou planeja uma reforma, como uma ampliação do local. É claro que não é uma fórmula, mas são pontos importantes que devem ser seguidos pelos empreendedores”, afirma Adri Vicente Junior, diretor da Food Service. 


 Confira abaixo:

– Custos: é importante procurar o melhor ponto para o estabelecimento, com características de aproveitamento arquitetônico. Ou seja, um espaço que tenha características de áreas que facilitem o projeto funcional pretendido e que fique em uma região adequada para a atividade do negócio. Deve-se sempre investir proporcionalmente ao retorno financeiro mínimo pretendido. É melhor avaliar um ponto de maior sucesso comercial do que investir em um local sem viabilidade de clientes propostos.

– Profissionalização: Todas as etapas da montagem do restaurante devem ser dirigidas por profissionais, em todos os setores, desde a formatação dos produtos ofertados, detalhamento técnicos dos projetos, formatação da equipe de obra civil até o treinamento funcional dos funcionários. O proprietário deverá ter como principio básico atuar en todas as áreas do empreendimento, para que avalie a atuação e competência de cada setor. Deve saber fazer o que seus funcionários sabem.

– Dever
:  Atenção à legislação vigente e às normas de higiene e segurança alimentar e à padronização e respeito a áreas especificas de portadores  de necessidades especiais.

–  Investimento: O conceito do projeto deve respeitar a rentabilidade do negócio. Antes de gastar, o empreendedor precisa calcular o quanto terá de retorno financeiro, e em quanto tempo. A partir do lucro pretendido calcula-se o quanto pode ser investido.

– Economia: Todo o planejamento deve ter como diferencial a economia, seja de espaço físico ou  de investimento. Construir um negocio com áreas de dupla utilização -  por exemplo bancada de preparo com apoio de cocção – agiliza o trabalho, evita desperdícios e reduz o custo.

– Respeito ao meio-ambiente:
Nos últimos anos este ponto virou preceito básico. É fundamental se avaliar onde serão dispersados lixo e gases, por exemplo. A construção já pode respeitar pontos de sustentabilidade. É ganho para o meio-ambiente e para o empreendedor.

– Consciência
: O trabalhador é parte essencial do empreendimento. A consciência de que é preciso criar um time é um ponto positivo para o empreendedor. Deve-se pensar na qualidade do dia a dia e respeitar a brigada de trabalhadores.

– Diferencial
: Ganhar o cliente hoje em dia vai além do bom atendimento. Pontos básicos: preocupar-se com a procedência dos insumos dos pratos, garantindo produtos frescos e de qualidade, cuidar do bom atendimento e suprir as expectativas pretendidas de cada cliente.

– Humanização: Se atender bem já é obrigação, atender mal virou sinônimo de perda de clientela. Além de atender cordialmente, é necessário humanizar o contato entre funcionários e clientes. Acomodação correta, explicação do prato, indicação de bebida... pontos que marcam o cliente. A máxima “o cliente em primeiro lugar” deve ser o norte da empresa.

– Inteligência: Não há mais segmento de gastronomia sem um concorrente. Se o negócio entra em uma área nova, em meses terá um concorrente. É importante pensar no produto ofertado tendo como parâmetro sua concorrência e sempre aprimorar o cardápio para que não fique defasado em relação ao mercado regional de atuação, tanto em relação ao preço quanto em relação à qualidade dos pratos. 


Onde Ir - Guia de Restaurantes 

Fonte: ultimoinstante

 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Culinária e Gastronomia

Culinária

A culinária é a arte de cozinhar, ou seja, confeccionar alimentos e foi evoluindo ao longo da história dos povos para tornar-se parte da cultura de cada um. Variam de região para região, não só os ingredientes, como também as técnicas culinárias e os próprios utensílios. Por exemplo, a cataplana é um recipiente para cozinhar alimentos típico do Algarve, equivalente à tajine de Marrocos. A alheira de Mirandela é um dos alimentos mais exclusivos da cozinha portuguesa, enquanto no Brasil, os pratos típicos incluem a feijoada brasileira e o churrasco.
A cozinha muitas vezes reflete outros aspectos da cultura, tais como a religião – a carne de vaca é tabu entre os hindus, enquanto a de porco é proibida entre os muçulmanos e judeus – ou determinadas posições políticas, como o vegetarianismo em que não são consumidos alimentos provenientes de animais ou oriundo de animais como leite e ovos para esse efeito.
O desenvolvimento industrial teve igualmente um grande impacto na forma como as pessoas se alimentam. Por exemplo, a maior incidência de pessoas trabalharem longe de casa ou terem mais horas de trabalho levou ao surgimento da comida rápida; por outro lado, a consciência da segurança alimentar e da qualidade dos alimentos levou à criação de regras, por vezes na forma de leis, sobre a forma como os alimentos devem ser vendidos.

História da culinária

No início da história humana, os alimentos eram vegetais ou animais caçados para esse fim e consumidos crus. Posteriormente, com a descoberta do fogo, os alimentos passaram a ser cozinhados, o que aumentou a sua digestibilidade, possibilitando o desenvolvimento orgânico do Homem.
As descobertas da agricultura e da pecuária foram outros fatores que melhoraram, não só a qualidade dos alimentos, mas também a sua quantidade. Finalmente, as técnicas de fertilização do solo e do controle de pragas e, mais recentemente, a modificação genética dos animais e plantas de cultura, levaram a um maior rendimento na sua produção.
A preparação dos alimentos teve uma história paralela a esta, com os desenvolvimentos tecnológicos modificando gradualmente os lista de utensílios utensílios e as lista de técnicas técnicas culinárias.

A culinária industrial

A indústria alimentar passou por várias fases até ao presente, em que é possível comprar refeições já preparadas e prontas para comer, não só nos supermercados, como nas várias cadeias de comida rápida.
A preparação "industrial" de ingredientes para cozinhar deve remontar aos primeiros tempos da agricultura, em que o homem decidiu conservar produtos frescos que eram produzidos em quantidades maiores do que podiam ser consumidos, numa época do ano, enquanto noutra, os mesmos alimentos faltavam. Provavelmente a primeira técnica de conservação de alimentos foi a secagem, que ainda hoje é extremamente importante, não só nos países menos industrializados, mas principalmente naqueles em que a exportação de alimentos, como os cereais e o leite, tem grande importância na economia.
Os {mosteiros} deram uma grande contribuição à industrialização da comida durante a Idade Média e Moderna, não só inventando e vendendo grandes quantidades de doces, licores e conservas, mas também descobrindo a forma de preparar grandes quantidades de comida.
Mas foi a revolução industrial que permitiu o desenvolvimento de novas formas de preparar e conservar os alimentos. Por outro lado, a industrialização foi igualmente o fator que levou grande número de pessoas a procurarem alimentos produzidos em série, primeiro por trabalharem muitas vezes longe de casa, depois por ter promovido o crescimento duma classe média que “inventou” o campismo como forma de entretenimento.


Gastronomia

A gastronomia – esta expressão nasce no grego antigo: gastros, ‘estômago’, e nomia, ‘lei, conhecimento – é uma arte que engloba a culinária, ofício de preparar alimentos; as bebidas; a matéria-prima de que se valem os profissionais para a elaboração dos pratos e, enfim, todos os recursos culturais ligados a esta criação.

A história da gastronomia se perde nos primórdios da existência da Humanidade, iniciando-se provavelmente, segundo os historiadores, no período paleolítico, assim que o Homem começou a caçar. Uma nova etapa se descortinou para o ser humano quando ele se tornou sedentário, fixando-se à terra, impulsionando então a agricultura e o domínio dos animais. Esta ação proporcionou uma riqueza alimentar antes desconhecida, possibilitando o crescimento da população e o desenvolvimento das migrações, sempre que se esvaíam os bens naturais.

Apenas os egípcios e os mesopotâmicos mantiveram-se em sua própria terra, graças à intensa e permanente fertilidade propiciada pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates. Os pioneiros na arte gastronômica foram os indianos, africanos, árabes, japoneses, chineses e os italianos da era do Império Romano. Logo a fartura resultante da abundância de alimentos gerou o comércio, pois havia a carência de determinados produtos em uma ou outra região, assim era preciso estabelecer um intercâmbio entre estes territórios. O comerciante gerava um fenômeno até este momento inédito, alguns alimentos novos tornavam-se indispensáveis para as pessoas, implementando ainda mais os trâmites comerciais.

Para resistir aos longos deslocamentos sem deteriorar, os alimentos foram protegidos com a adição de temperos e resinas, e cedo o Homem se deu conta da potencialidade de algumas ervas aromáticas, as quais incrementavam o paladar dos alimentos, além de ajudar na sua preservação. A procura destas plantas deu início a grandes transformações sócio-políticas, como o fim do Império Romano, o início dos Descobrimentos, entre outras.

A França não tardou a se tornar um grande centro gastronômico. A união do rei Louis de França com a filha da Itália Catherine de Médici, considerada a rainha das panelas, foi o princípio de uma história de sucesso para a Gastronomia em solo francês. No ano de 1748 despontou neste país um gourmet – como é designado o cozinheiro na França – de imenso talento, Antoine Careme, que já aos 17 anos era contratado para ser o cozinheiro oficial do Palácio Champps-Elisée. Posteriormente, ele foi trabalhar com o imperador Alexandre da Áustria e depois serviu com seus talentos o Barão de Rothschild, o homem mais rico e poderoso da França. Em 1885 o maior cozinheiro do Planeta também era francês, August Scouffier, o qual criou um código relacionando todos os elementos gastronômicos essenciais para uma cozinha, o que contribuiu para um requinte sem igual na Gastronomia.

Na década de 60, Paul Bocuse, Gault Millan e Jean Michelli subverteram esta arte ao criarem a Nouvelle Cuisine Française. Há uma diferença fundamental entre a Gastronomia e a Culinária. O gastrônomo ou gourmet também cozinha, mas ele está igualmente atento à sofisticação dos pratos, preocupando-se em expor da melhor forma possível os alimentos preparados. Assim, ele observa as vestes, a música e a dança mais apropriadas para se aliar a determinadas refeições, transformando este momento em uma verdadeira cerimônia alimentar, não só voltada para a sobrevivência do Homem, mas principalmente para lhe despertar o máximo prazer. Hoje, a região do Mediterrâneo é a mais talentosa na criação de pratos sofisticados e bem produzidos, ocupando o topo na história da Gastronomia.

*Este artigo tem informações extraídas dos sites wikipedia e infoescola.

www.ondeirpe.com.br - Guia de Restaurantes e Ofertas Gastronômicas.